"Humano Demasiado Humano"
(Escala, 2006, 304 páginas), do autor Friedrich Nietzsche filósofo do século
XIX com influências religiosas, pai era pastor, bem como viveu numa época
fervorosa em que a ciência explicava tudo, além, dos pensamentos Marxistas.
Nessa obra Nietzsche procura estabelecer
uma relação com os pensamentos do passado, períodos pré-socráticos, e os
pensamentos filosóficos, científicos e religiosos em que vivia.
O filósofo critica os valores morais como
verdades absolutas, pois para Nietzsche o homem criou uma imagem de si mesmo
que não tem como alcançar, para tanto, essas verdades absolutas podem ser
discutidas e reformuladas.
O filósofo implode as realidades eternas e
aponta para o conceito de espírito livre, ou seja, aquele que pensa de forma
diferente do que se espera dele. O Homem do futuro.
“Quanto
menos os homens estiverem condicionados pela origem, tanto maior será o
movimento interior de seus motivos, tanto maior por sua vez, em decorrência, a
agitação exterior, o envolvimento dos homens entre si, a polifonia de seus
esforços.”
Sua escrita é densa e possibilita várias
interpretações e a partir desse trabalho inaugurou uma forma diferente de
abordagem e é considerada uma obra de ruptura geral. Apresenta um estilo
aforismático com várias reflexões da linguagem e escrita.
Esta obra foi à primeira após a ruptura
com o romantismo de Richard Wagner e o pessimismo do filósofo Arthur Schopenhauer.
Não foi bem aceito pela crítica e as edições vendidas foram apenas 120 cópias
no primeiro no de publicação em 1878.
“Desde
que acabou a crença de que Deus dirigia os destinos do mundo em seu conjunto e,
apesar de todas as curvas do caminho seguido pela humanidade, os conduziria
como senhor a bom termo, são os próprios homens que devem propor-se a fins ecumênicos
que abrangem toda a terra.”
Boa
Leitura
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