domingo, 27 de abril de 2014

Nietzsche - Humano Demasiado Humano

"Humano Demasiado Humano" (Escala, 2006, 304 páginas), do autor Friedrich Nietzsche filósofo do século XIX com influências religiosas, pai era pastor, bem como viveu numa época fervorosa em que a ciência explicava tudo, além, dos pensamentos Marxistas.

Nessa obra Nietzsche procura estabelecer uma relação com os pensamentos do passado, períodos pré-socráticos, e os pensamentos filosóficos, científicos e religiosos em que vivia.

O filósofo critica os valores morais como verdades absolutas, pois para Nietzsche o homem criou uma imagem de si mesmo que não tem como alcançar, para tanto, essas verdades absolutas podem ser discutidas e reformuladas.

O filósofo implode as realidades eternas e aponta para o conceito de espírito livre, ou seja, aquele que pensa de forma diferente do que se espera dele. O Homem do futuro.

“Quanto menos os homens estiverem condicionados pela origem, tanto maior será o movimento interior de seus motivos, tanto maior por sua vez, em decorrência, a agitação exterior, o envolvimento dos homens entre si, a polifonia de seus esforços.”

Sua escrita é densa e possibilita várias interpretações e a partir desse trabalho inaugurou uma forma diferente de abordagem e é considerada uma obra de ruptura geral. Apresenta um estilo aforismático com várias reflexões da linguagem e escrita.

Esta obra foi à primeira após a ruptura com o romantismo de Richard Wagner e o pessimismo do filósofo Arthur Schopenhauer. Não foi bem aceito pela crítica e as edições vendidas foram apenas 120 cópias no primeiro no de publicação em 1878.

“Desde que acabou a crença de que Deus dirigia os destinos do mundo em seu conjunto e, apesar de todas as curvas do caminho seguido pela humanidade, os conduziria como senhor a bom termo, são os próprios homens que devem propor-se a fins ecumênicos que abrangem toda a terra.”


Boa Leitura

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