Filme: Noé

Tenho lido inúmeras críticas sobre o filme Noé, pois segundo os críticos a história bíblica interpretada por Darren Aronofsky criou um ambiente favorável para o fundamentalismo, termo criado no ambiente cristão batista do século XIX nos Estados Unidos, termo que significa que vai na raiz do assunto.

Noé é um personagem da bíblia que recebeu a ordem de Deus para construção de  uma arca a fim de embarcar animais de várias espécies além de sua família, pois o mundo seria destruído por um dilúvio.

Segundo o pentateuco, livro escrito por Moisés, Noé era filho de Lameque, que era filho de Matusalém, que era filho de Enoque, que era filho de Jarede, que era filho de Malalel, que era filho de Cainan, que era filho de Enos, que era filho de Sete, que era filho de Adão que era filho de Deus.

A história de Noé é apresentada no livro de Gênesis e seu nome é mencionado pela primeira vez em Gênesis Capítulo 5 Versículo 29. Neste livro é mostrado o arrependimento de Deus em ter criado o homem que espalhava a maldade na terra.

Diante disso Deus resolve destruir o homem, exceto Noé e sua família, por meio de um dilúvio que supostamente ocorrera entre 30 de novembro de 2349 a.C. até 6 de maio de 2348 a.C.

É fato que a interpretação de Noé nas telas do cinema favorece outras análises, no entanto, Darren Aronofsky procurou fornecer uma outra interpretação sobre a história bíblica alinhada com o que se espera das telonas.

É bom lembrar que o cinema é um ambiente contaminado por outras áreas tais como literatura, obras de arte, outras produções artísticas e culturais, não é um ambiente puro, ou seja, depende da interpretação que cada um faz para sua produção.

Será que devemos ser tão duros com as críticas? O fato é que estou ansioso para assistir a esse filme, pois adoro cinema.

Bom Filme.